Soro de leite é opção barata para cultivos de probióticos
O soro de leite pode ser uma opção barata para cultivos de probióticos, segundo afirmou a Universidade Nacional da Colômbia (UNAL). Esses resíduos da indústria de queijo seriam 50% mais baratos que outros substratos comerciais usados para produzir biomassa a partir de probióticos.
Os probióticos são microrganismos vivos que, administrados através dos alimentos em quantidades adequadas, têm uma ação benéfica sobre a saúde das pessoas que os consomem. O soro de leite, suplementado com agentes que estimulam o crescimento e a atividade fisiológica desses microrganismos é uma alternativa tecnologicamente viável para gerar biomassa láctica.
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Segundo Mónica del Rosario Torres Rodelo, mestre em engenharia química pela Universidade Nacional da Colômbia (UNAL), campus de Manizales, para o cultivo de bactérias do ácido lático (BAL), nutrientes essenciais como carbono, nitrogênio e outros elementos necessários para o seu crescimento são necessários. Devido à sua natureza funcional, alguns laboratórios probióticos têm sido amplamente utilizados em setores como produtos farmacêuticos, agroindústria e alimentos.
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A mestre explica que “embora o meio de cultura comercial sugerido na produção industrial de biomassa probiótica seja o de Man, Rogosa e Sharpe (MRS), ele não é rentável devido ao seu alto valor, uma vez que um quilo custa em média 508.000 pesos, pôr o que surge com a necessidade de procurar outras fontes econômicas de matéria-prima para a produção de lactobacilos”, comenta.
Ao considerar a qualidade nutricional do soro, ela estudou a possibilidade de aproveitá-lo como uma alternativa mais acessível e econômica para o crescimento do LBA, considerando que cerca de 90% da fase aquosa total de leite utilizada na indústria de queijo é eliminado como soro de leite.
Fonte: Agrolink
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