Sistema OCB/ES renova certificação de sustentabilidade

Foto: Freepik

O Sistema OCB/ES vem intensificando seu compromisso com práticas ambientais e sustentabilidade. Um reflexo claro disso é a renovação da certificação de sustentabilidade em dezembro, consolidando sua responsabilidade com a preservação da biodiversidade e demonstrando que a preocupação com o meio ambiente vai além do discurso.

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Com a certificação, o Sistema OCB/ES recebe o direito de usar o “Selo Sustentabilidade BMV – Eu Preservo”, uma chancela que comprova a gestão responsável dos recursos naturais e o impacto positivo na natureza.

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Esse compromisso se traduz na compensação da pegada ambiental da organização. Através do investimento em Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCS), a instituição financia ações concretas de conservação da biodiversidade. A BMV Global, greentech que concede a certificação desde 2007, calcula o impacto ambiental gerado durante o ano e define o Índice de Cota de Redistribuição Socioambiental Ecológica (ICRS). Esse índice equilibra o consumo de recursos naturais com as unidades de UCS adquiridas.

Para Rose Favalessa, gerente administrativa e financeira do Sistema OCB/ES, o selo reflete a essência do cooperativismo. Ela destaca que representar as cooperativas capixabas significa atuar de forma alinhada com seus valores, e a preservação ambiental está no DNA do cooperativismo – e, consequentemente, na identidade do Sistema OCB/ES.

A renovação da certificação é um desdobramento do primeiro ciclo iniciado em 2024. Naquele ano, o Sistema OCB/ES também compensou o impacto ambiental do evento de lançamento do Anuário do Cooperativismo Capixaba – 5ª edição, obtendo o selo “BMV – Eu Preservo” para a ocasião.

Impacto positivo que vai além do meio ambiente

A renovação do selo traz retornos significativos não apenas para o planeta, mas também para as pessoas. Segundo a BMV, a iniciativa conecta o Sistema OCB/ES a 12 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O impacto direto abrange os seguintes ODS:

  • 8 – Trabalho decente e crescimento econômico
  • 12 – Consumo e produção responsáveis
  • 13 – Ação contra a mudança do clima
  • 15 – Vida terrestre
  • 17 – Parcerias e meios de implementação

Indiretamente, a iniciativa também contribui para:

  • 1 – Erradicação da pobreza
  • 3 – Saúde e bem-estar
  • 4 – Educação de qualidade
  • 6 – Água potável e saneamento
  • 9 – Indústria, inovação e infraestrutura
  • 10 – Redução das desigualdades
  • 11 – Cidades e comunidades sustentáveis

Números que refletem a mudança
Os resultados dessa certificação se traduzem em números que fazem diferença:

  • Preservação de 355,26 m² de vegetação nativa
  • Manutenção de 27 toneladas de carbono estocado
  • Conservação de 5.024 espécies de fauna por hectare na Amazônia
  • Preservação de 2.402 espécies de fauna por hectare no Cerrado
  • Proteção de 2.321 espécies de fauna por hectare na Mata Atlântica
  • Conservação de 13.229 espécies de flora por hectare na Amazônia
  • Preservação de 12.683 espécies de flora por hectare no Cerrado
  • Proteção de 18.713 espécies de flora por hectare na Mata Atlântica
  • Conservação de 9,31 m³ de madeira
  • Apoio a uma área produtiva equivalente a 177,63 m³
  • Regularidade no ciclo hidrológico com 1.167,04 litros anuais
  • Recuperação de 15,99 m² de área nativa

Para Carlos André Santos de Oliveira, diretor-executivo do Sistema OCB/ES, esses números refletem o orgulho do cooperativismo capixaba. Ele reforça que o modelo cooperativista já contribui significativamente para as pessoas e o meio ambiente, mas o objetivo é ampliar ainda mais essas ações, inspirando cooperativas e empresas a adotarem práticas sustentáveis.

“Queremos ser referência, mostrando que é possível crescer de forma sustentável, respeitando e preservando o que é nosso por direito – a natureza”, finaliza.

Fonte: Sistema OCB/ES

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