Funcafé alcança marca histórica de mais de R$ 1 bilhão para capital de giro
Foto: Julio Huber
O Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC) aprovou, no último dia 07 de maio, a distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2024/2025. O próximo passo é a validação final pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que também definirá a taxa máxima de juros em meados de junho, na ocasião do lançamento do Plano Safra.
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O encontro, que aconteceu no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e foi liderado pelo ministro Carlos Fávaro, aprovou um orçamento de R$ 6,88 bilhões. Tais recursos serão distribuídos para as seguintes linhas de crédito: comercialização (R$ 2,49 bilhões); custeio (R$ 1,73 bilhão); aquisição de café (R$ 1,61 bilhão); capital de giro (R$ 1,01 bilhão); e recuperação de cafezais (R$ 30 milhões).
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A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) defendeu o remanejamento dos recursos ociosos para a linha de crédito para capital de giro, principal linha destinada à indústria. Ao final das deliberações, com o apoio de representantes do setor público e privado, venceu a proposta apresentada pela ABIC e a marca histórica de R$ 1,01 bilhão foi alcançada. Graças ao pleito da entidade, a linha de capital de giro foi a que mais cresceu em termos percentuais.
“A ABIC, sempre defendendo o melhor para a cadeia cafeeira, apresenta dados e defende que a linha de Capital de Giro do Funcafé tenha sempre mais recursos. Com o apoio de todos os membros do CDPC, conseguimos alcançar esse valor histórico que irá beneficiar os industriais. É uma importante vitória para o nosso setor”, celebra Celírio Inácio, diretor executivo da ABIC.
Em 2021, a ABIC conquistou a isonomia da taxa de juros no âmbito do Funcafé, reduzindo a taxa máxima de juros para a indústria de torrefação e retirou o setor do topo do pódio dos que arcavam com os maiores juros entre os beneficiários do Funcafé.
PESQUISA – Outra importante aprovação realizada pelo CDPC durante o encontro foi a alocação de R$ 31,1 milhões do Funcafé para financiar pesquisas, estatísticas e a promoção do café brasileiro. Do total, a Embrapa Café receberá R$ 17,6 milhões para investir em pesquisa e capacitação de técnicos.
Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI) ficarão com R$ 9,02 milhões para sistematizar processos, inclusive para modernizar o levantamento de safra. Após décadas sem recursos do Funcafé aplicados na promoção da imagem do café, R$ 4,6 milhões foram conquistados para serem utilizados no marketing do café nos mercados interno e externo.
Fonte: Abic
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