Frango criado em granja consome hormônios?
Foto: Julio Huber
O frango é uma das principais fontes de proteína animal no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país deve produzir mais de 15 milhões de toneladas até 2025. Atualmente, o consumo de carne de frango no Brasil chega a 46 quilos por habitante por ano. No entanto, diversas informações incorretas sobre a criação de aves em granjas ainda circulam, sendo um dos mitos mais persistentes a crença de que frangos de corte recebem hormônios para acelerar o crescimento. Na realidade, esse mito não condiz com os fatos.
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O médico veterinário Leandro Feitosa, da Tijuca Alimentos, empresa cearense do setor, esclarece: “Não há necessidade de hormônios na criação de frangos, pois o rápido crescimento dessas aves resulta de uma combinação de melhoramento genético, manejo adequado e alimentação balanceada.”
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Segundo Feitosa, o avanço da genética avícola possibilitou o desenvolvimento de linhagens de frangos que crescem de forma rápida e eficiente. “Essas aves são selecionadas ao longo de anos por características como ganho de peso, resistência a doenças e conversão alimentar eficiente, ou seja, a capacidade de transformar ração em carne”, explica.
Outro ponto importante é o manejo correto das granjas. As aves são criadas em ambientes com controle rigoroso de temperatura, ventilação e iluminação, garantindo o bem-estar animal. “O conforto e a saúde das aves são essenciais. Com o manejo adequado, elas crescem de forma natural e saudável, sem a necessidade de hormônios”, afirma o veterinário.
Além disso, a alimentação das aves desempenha um papel crucial. “Os frangos recebem uma ração rica em nutrientes, com proteínas, vitaminas e minerais, formulada para atender todas as suas necessidades nutricionais. Isso assegura um crescimento saudável e sustentável durante o ciclo de criação”, acrescenta Feitosa.
Portanto, é fundamental que o consumidor saiba que o frango de granja disponível no mercado não é tratado com hormônios. A produção é rigidamente fiscalizada pelos órgãos competentes no Brasil, e os avanços científicos atuais garantem que o frango seja criado de maneira natural, saudável e em conformidade com as normas sanitárias.
Fonte: Capuchino Press
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