Estudante de marketing muda de ramo para atuar como pecuarista no ES
Foto: Divulgação
O estudante de marketing, Leandro Farias Pereira, deixou Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, para morar no interior do Espírito Santo, no município de Atílio Vivácqua, para recomeçar sua vida no campo, criando gado de leite, após o falecimento do pai em 2008.
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Foi na Fazenda Pedra do Moitão, no distrito de Vendinha que, procurando se adequar à nova rotina, Leandro começou a trabalhar com um pequeno rebanho de quatro vacas e descobriu uma nova paixão: a pecuária leiteira.
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O rebanho foi crescendo e, hoje, já soma 17 vacas. Cooperado da Selita, o pecuarista tem buscado ampliar sua rentabilidade e se destacar no setor. Através da Cooperativa, ele conheceu o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (SENAR-ES), para se desenvolver.
O ATeG tem como objetivo intensificar a produção através de assistência técnica e gerencial da produção, onde o planejamento faz toda a diferença para alcançar os resultados pretendidos. E esta é a aposta do Leandro para crescer. Atualmente, a produção na fazenda é de 290 litros de leite por dia e a expectativa é aumentar com o auxílio do ATeG.
“Acredito que com o início das visitas do veterinário o resultado será ainda mais positivo”
Leandro Farias Pereira – pecuarista
O pecuarista recebe a assistência do SENAR-ES há quatro meses e já aprendeu sobre a parte gerencial. “Adquirir conhecimento nunca é demais. Além de inovar, nós aprendemos a melhorar aquilo que a propriedade carece por algum motivo. Através do atendimento do ATeG detectamos vários erros do dia-a-dia que fazem diferença para obter mais qualidade no que está sendo produzido”, completa Leandro.
A técnica de campo Gerlane de Almeida Rodrigues é responsável pelo atendimento à propriedade do Leandro e destaca que o comprometimento é peça fundamental para que a parceria entre técnico e produtor dê bons frutos.
“É um trabalho mútuo! Nós passamos as recomendações e vemos o entusiasmo do produtor para fazer dar certo. Ao adquirir novos hábitos, o produtor adota um controle maior da sua propriedade”, explica.
A assistência Técnica e Gerencial (ATeG) no Espírito Santo, atualmente, assiste a 1.100 produtores rurais e, destes, 240 são da cadeia leiteira. O produtor recebe, mensalmente, uma visita de 4 horas do técnico designado para atendê-lo, e, a cada 60 dias um veterinário vai à propriedade para cuidar da parte reprodutiva dos animais.
A Supervisora Geral do Programa ATeG do SENAR-ES, Cristiane Veronesi, conta um pouco sobre a evolução dos assistidos. “Os produtores de leite conseguem aumentar a produtividade e a renda, melhorar na qualidade do leite, o manejo, a alimentação do rebanho, o planejamento da reprodução dos animais, adquirem conhecimentos da parte gerencial da propriedade, aprendendo a calcular o custo de produção e saber se está tendo lucro ou não”, finaliza.
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