Empresas unidas em projeto para restauração da Mata Atlântica
A Suzano anunciou uma parceria com a empresa Procter & Gamble e a organização não-governamental WWF-Brasil para o planejamento conjunto da restauração da Mata Atlântica no Espírito Santo. A iniciativa, alinhada a outros projetos de recuperação de mata nativa, faz parte do compromisso da P&G de ter todas as operações neutras em carbono ao longo desta década.
O projeto garante a proteção e recuperação da Mata Atlântica a partir de um movimento que engloba aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento sustentável. As ações no Espírito Santo serão lideradas pelo WWF-Brasil e contarão com o apoio da Suzano na geração de renda para comunidades locais.
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A recuperação da paisagem florestal na Mata Atlântica trará benefícios para a biodiversidade e a população da região, além de contribuir para a segurança hídrica e a captura de carbono a partir das áreas preservadas e recuperadas.
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“Essa aliança representa o olhar de futuro comum em torno do desenvolvimento sustentável. A recuperação da Mata Atlântica tem importantes impactos ambientais e sociais positivos para a região e está alinhada com as nossas metas de longo prazo, que visam mitigar os efeitos causadores das mudanças climáticas e contribuir para maior desenvolvimento social das comunidades regionais”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.
O projeto também prevê o desenvolvimento de uma metodologia de monitoramento e avaliação de impactos na região, uma vez que as atividades de restauração sejam implementadas, sob a coordenação do WWF-Brasil. A organização não-governamental já mantém atividades de conservação e restauração na Mata Atlântica, além de ações na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e em ecossistemas marinhos na costa brasileira.
“O papel das empresas e marcas tem se mostrado cada vez mais relevante para contribuir com o meio ambiente, não apenas como forma de reduzir impactos, mas também em unir esforços com a sociedade, entendendo as necessidades das comunidades e as formas de colaboração. Esse anúncio reforça o nosso compromisso para apresentar soluções climáticas eficientes e ao escolher um projeto no Brasil também fortalece a importância do país não apenas na estratégia da companhia, mas na contribuição com o meio ambiente”, afirma Juliana Azevedo, presidente da P&G Brasil.
“Para atingir a meta, estabelecida pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, de restaurar 15 milhões de hectares até 2050 no bioma, todos devem trabalhar juntos na criação, planejamento e implementação de projetos e iniciativas que ampliem a escala da restauração. A restauração em paisagens florestais é boa para o meio ambiente, para a economia e a sociedade e não pode ficar de fora do planejamento de empresas e governos”, diz o analista de conservação do WWF-Brasil Daniel Venturi.
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