Dados do cooperativismo capixaba são apresentados na Ales
Foto: Lucas S. Costa/ Divulgação Ales
A Comissão Permanente do Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) teve a oportunidade de conhecer de perto a força do cooperativismo capixaba, com base nos dados apresentados pelo Anuário do Cooperativismo Capixaba 2024, elaborado pelo Sistema OCB/ES.
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A publicação, que traz informações de 2023, destaca o papel relevante das cooperativas no estado. Elas conquistaram 17 posições entre as 200 maiores empresas do Espírito Santo, segundo o 28º Anuário das Maiores e Melhores Empresas do estado.
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Na reunião, estiveram presentes o deputado Allan Ferreira, presidente da Comissão Permanente do Cooperativismo; o vereador de Cachoeiro de Itapemirim, Marcelinho Favero; e o cooperado Romério Badaró, da Cooper-Rural. Pelo Sistema OCB/ES, participaram Renan Reis, assistente de Relações Institucionais, e Eduardo Campana, assessor jurídico.
Ferreira ressaltou que 52% da população capixaba está envolvida com o modelo cooperativista, evidenciando o aumento da participação de jovens e mulheres. Ele apontou ainda que, em termos econômicos, o cooperativismo movimentou R$ 14,8 bilhões em 2023, um crescimento de quase 29% em relação ao ano anterior, representando 6,4% do PIB do Espírito Santo.
Renan Reis destacou o crescimento da inclusão feminina e jovem: em 2023, as cooperativas beneficiaram 18.643 mulheres, um aumento de mais de 20% em relação a 2022, e 14.808 jovens, quase o triplo do registrado no ano anterior.
Até o final de 2023, o Sistema OCB/ES contava com 112 cooperativas registradas, reunindo 832 mil cooperados, o que representa cerca de 38% da população economicamente ativa e 22% da população geral do estado.
Durante a reunião, também foram apresentadas iniciativas que reforçam o relacionamento estratégico do cooperativismo com os três Poderes, como o acompanhamento de legislações impactantes, incluindo a Reforma Tributária. O Programa de Educação Política do Cooperativismo Brasileiro, do Sistema OCB, prepara lideranças para fortalecer a representatividade do setor junto ao poder público. Renan Reis explicou que, embora as cooperativas sejam politicamente neutras, elas têm liberdade para defender pautas de interesse do setor e de seus associados.
Fonte: Ales
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