Central monitora florestas no Espírito Santo
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) conta com uma nova ferramenta de combate ao desmatamento ilegal. A Central de Monitoramento de Florestas (CMF), inaugurada na manhã desta terça-feira (27), vai monitorar e fiscalizar toda a vegetação nativa do Estado, além de gerenciar alertas de desmatamento ilegal.
A Central de Monitoramento de Florestas (CMF) dispõe de tecnologia de ponta e sistemas modernos que permitem o acompanhamento em tempo ágil de qualquer mudança na vegetação do Espírito Santo, facilitando a identificação dos pontos de desmate e os infratores, dando celeridade aos processos. Também será utilizada para monitorar os passivos ambientais do Programa de Regularização Ambiental (PRA), áreas embargadas e que estão sendo reflorestadas e dados relativos à defesa Agropecuária.
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De acordo com o diretor geral do Idaf, Leonardo Monteiro, a central de monitoramento de florestas, representa um marco no fomento ao combate ao desmatamento ilegal no Espírito Santo. “Atualmente, não tem nenhum outro estado brasileiro que conta com uma central como a nossa, quando falamos de qualidade e precisão dos dados. Essa nova ferramenta será um divisor de águas que veio para somar ao trabalho já realizado de forma habilidosa e séria pelos nossos fiscais. Estamos seguindo as diretrizes do governo do Estado, com o objetivo de zerar o desmatamento ilegal. Quem ainda insistir em cometer crime ambiental no Espírito Santo pode saber que será identificado rapidamente e penalizado na esfera administrativa”, afirma.
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Ainda segundo Monteiro, a central de monitoramento faz parte de um conjunto de ações do Programa Estadual de Monitoramento e Combate ao Desmatamento ilegal, lançado em junho deste ano, pelo governador Renato Casagrande.
“Além da central, o programa é constituído por quatro eixos principais: institui multas diárias para infratores que desrespeitarem embargos; impede a concessão de crédito financeiro para proprietários que tenham áreas desmatadas irregularmente ou embargadas; e começa a implementar ações para a criação do ‘selo verde’, documento que reconhece que o produtor está em dia com as obrigações ambientais, concedendo prioridade para crédito bancário e serviços do Estado, estimulando a exportação de produtos para países que já exigem a comprovação de que o produtor produz sem causar danos ao meio ambiente”, explica.
FUNCIONAMENTO – De acordo com o subgerente de Regularização Ambiental do Idaf, João Marcos Chipolesch, a central de monitoramento de florestas funciona em uma sala na qual uma equipe poderá utilizar cinco workstations de última geração, com capacidade de processamento de imagens, além de um vídeowall de seis monitores de 55 polegadas, que oferece e promove um efeito visual de grande impacto para avaliação de imagens e dados.
“O monitoramento das florestas é realizado com base em imagens de satélites disponíveis a cada mês. Com o processamento dessas imagens e a utilização do índice espectral NDVI (Índice de vegetação por diferença normalizada) é possível mapear e identificar as áreas desmatadas ao longo de todo Estado”, ressalta Chipolesch.
A inauguração da central contou também com a presença do diretor técnico, Eduardo Chagas; e do diretor administrativo e financeiro, Ronaldo Lubiana, além de demais autoridades, como o promotor de justiça cível de Guarapari, Otávio Guimarães Gazir; o diretor geral da Agência de Recursos Hídricos do Espírito Santo (Agerh), Fábio Ahnert; o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Espírito Santo (Ibama), Rodrigo Vargas; o tenente coronel do Batalhão da Polícia Ambiental (BPMA), Wanderson Luchi; a secretária-Geral do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça, Inês Thomé; e, representando o Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (CAOA) do MPES, Eva Evangelista dos Santos; o coronel Washington Ferreira do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES); o coordenador de meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Hugo Ely dos Anjos; e o servidor Giuliano Grigolin do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (Geobases).
Fonte: Idaf
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