Aumento das queimadas leva Brasil a bater recorde histórico de emissões
Foto: Freepik
As queimadas no Brasil em 2024 têm alcançado níveis alarmantes, com as emissões de carbono atingindo recordes e o número de focos de incêndio crescendo significativamente em diversas regiões. O país figura entre os mais afetados pelas emissões de carbono geradas por incêndios florestais, liberando até o momento 180 megatoneladas, próximo ao recorde de 2007. Apenas em setembro, 60 megatoneladas foram emitidas, com a maior parte dos incêndios concentrada na Amazônia e em áreas da Bolívia.
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Os estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul estão entre os mais prejudicados. No Amazonas, entre julho e setembro, foram emitidas 30 megatoneladas de carbono, o maior valor já registrado. Em Mato Grosso do Sul, os incêndios começaram mais cedo e já liberaram 15 megatoneladas na atmosfera, sendo 9 megatoneladas só entre julho e setembro. Até 23 de setembro, 202.102 focos de incêndio foram detectados em todo o Brasil, representando um aumento de 98% em relação ao ano anterior, o maior número dos últimos sete anos.
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Em termos regionais, o Centro-Oeste teve 61.840 focos, um aumento de 248%, enquanto o Norte lidera com 91.858 focos, 89% a mais que 2023. O Sudeste registrou 18.377 focos, crescendo 202% em relação ao ano anterior, e o Sul, embora com menor número, teve 5.477 focos, um aumento de 32%. Apenas o Nordeste apresentou uma leve queda de 3%, com 24.550 focos. As queimadas também estão liberando partículas tóxicas, agravando os problemas respiratórios e hospitalizações, enquanto fatores como temperaturas elevadas e secas prolongadas contribuem para intensificar o cenário das queimadas no país.
Fonte: Climatempo
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