Área de seca aumenta no litoral norte do Espírito Santo
Os indícios da seca típica desta época do ano começam a ficar mais intensos. Conforme a última atualização do Monitor de Secas, apresentada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o Espírito Santo teve uma crescente das áreas de seca fraca no mês de junho em comparação com o mês anterior.
Segundo o Monitor de Secas, as chuvas abaixo da média registradas no mês de junho causaram impactos principalmente no litoral norte do Espírito Santo. “Ate o mês de abril, não tinha seca no Estado. Em maio, foi observado o surgimento de uma área de 20% de seca no litoral norte. Em junho, foi observado que esta área aumentou para 25%. O mês de julho terminou e as análises já estão sendo feitas: a área de seca fraca pode ser ampliada, reduzida ou agravada”, explicou o coordenador de Meteorologia do Incaper, Hugo Ramos.
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O meteorologista acrescentou que, apesar de fraca, a seca merece atenção. “Não é motivo de alarme, mas as pessoas têm que se conscientizar de que esta é a época do ano em que menos chove. Existe a necessidade de utilizar recursos hídricos de forma mais responsável, mais consciente. Assim, reduzimos o risco de enfrentar uma situação mais grave quando chegar a época mais crítica”, disse Hugo Ramos.
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É comum nos meses de abril a outubro o baixo nível das chuvas no Estado, fator que reflete no crescimento dos indicadores do Monitor de Secas. De acordo com a Agerh, este fenômeno faz com que cresça também a captação de águas em barragens e poços artesianos, já que o nível dos rios fica mais baixo, por isso, é importante regularizar esses usos. Ainda segundo a Agerh, a captação de água subterrânea deve ser cadastrada por meio de um formulário digital, com informações sobre o uso. Já a captação de água em barragem deve ser regularizada por meio do Requerimento de Outorga.
O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca no Nordeste do Brasil e em mais cinco Estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Tocantins, além do Distrito Federal. O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazos. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.
Fonte: Incaper
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