Alta umidade: risco de ferrugem no cafeeiro
O mês de fevereiro chuvoso deixou cafeicultor em alerta. A ferrugem, doença que se dissemina através de chuva e vento, tem condições favoráveis para se proliferar mediante às altas temperaturas do verão e umidade elevada, por conta das chuvas.
Quando o fungo se instala na folha do café, em regiões mais quentes, a propagação pode ocorrer entre 27 a 30 dias; já em regiões mais frias de 60 a 70 dias. Ou seja, temperaturas mais elevadas resultam em uma ação mais rápida por parte da doença.
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A Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha, Coocafé, que atende cafeicultores capixabas e mineiro, tem orientado os cooperados no controle e prevenção da doença.
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“É importante que o cafeicultor plante variedades que são tolerantes ou resistentes à doença e que faça o controle químico preventivo e curativo. Outra medida importante é o manejo equilibrado na adubação e a análise de solo. Isso para tratar a lavora de forma adequada.”, explica o consultor técnico da cooperativa Wagner Benjamim.
Outros fatores que podem ocasionar a manifestação da ferrugem na lavoura são as adubações e tratos culturais mal feitos, lavouras com muitas hastes e ambientes úmidos. Para que isso não aconteça, o produtor deve realizar o manejo adequado, podar as plantas no período certo, e estar atento às lavouras abandonadas com fungos instalados que podem, por meio de vento e chuva, contaminar outros plantios. Em algumas regiões, o impacto negativo na produtividade pode ser de 15 a 20%.
Fonte: Coocafé
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