Estamos aprendendo
O que a pandemia do novo coronavírus nos ensinou? Muita coisa. A principal delas: o agronegócio não pode parar! Enquanto setores da economia estão em isolamento social, o homem do campo está na lida, dando duro na roça para levar comida até a mesa de milhões de brasileiros. Se a engrenagem do agronegócio parar, acabou o País. Em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 3,81% na comparação com 2018. O setor já representa 21,4% do PIB total do país.
Apenas serviços essenciais estão funcionando: saúde e alimentação. E, mais uma vez, o “agro” trabalha em prol da sociedade. Soja, café, milho, trigo, leite, queijo, carnes… e tantas outras culturas. O medo do Covid-19 assusta, mas não intimida o trabalhador rural. A concentração de casos ainda está em grandes centros, mas vai chegar ao interior. Será os que municípios estão preparados?
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É um novo momento, uma nova realidade e, por isso, nossos governantes precisam pensar e cuidar de quem, muitas vezes, não tem acesso a informações e serviços adequados. Estamos aprendendo com o novo coronavírus. No Espírito Santo, medidas foram tomadas para resguardar a população em casa. Por isso, o número de casos por aqui ainda é pequeno, mas tende a aumentar nos próximos dias.
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China, Itália, Espanha, Estados Unidos pagaram com vidas por ‘desdenharem’ do poder de destruição do Covid-19. E nós? Faremos o mesmo? Deixaremos o novo coronavírus dizimar cidades e o meio rural? Quem tem o poder precisa agir. Sabemos a importância que tem a economia para a nação, mas, se precisarmos parar para esperar a poeira baixar, porque não? Trinta dias afetam sim o bolso de todos nós e a quantidade de mortes serão suficientes para compensar os dias trabalhados?
É hora de refletir e aprender com os erros de outras nações, senão, pagaremos caro com a mesma moeda que eles pagaram. Aí não terá agronegócio que pague ou segure as contas. É aguardar pra ver!