Nutricionista esclarece os principais mitos e verdades sobre o arroz e feijão

O arroz e feijão é um dos pratos que melhor representa a cultura e culinária do Brasil. E embora esteja presente diariamente na mesa da maior parte das famílias brasileiras, muitos mitos e verdades ainda circulam em torno da popular e consagrada combinação. Afinal de contas, comer arroz e feijão todos os dias engorda? O arroz integral é melhor que o branco? É preciso deixar o feijão de molho? Quais benefícios esses alimentos podem fornecer? Pensando nisso, a marca Meu Biju consultou a nutricionista Aline Maldonado Franzini de Alcântara para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema.

Mitos e verdades sobre o arroz e feijão

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1 – Arroz e feijão se complementam

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Verdade: o arroz e o feijão se completam em sabor, em fonte de energia para o corpo, oferecem nutrientes importantes ao organismo e ainda promovem saciedade. O arroz é rico em metionina e cisteína e pobre em lisina, já o feijão, rico em lisina e pobre em metionina e cisteína. Assim, combinados, fornecem todos os aminoácidos essenciais. Tanto que o Guia Alimentar do Ministério da Saúde recomenda o consumo diário de ambos.

2 – Comer arroz e feijão todo dia engorda

Mito: o arroz e o feijão consumidos na quantidade adequada e de maneira equilibrada não engordam, ainda ajudam as pessoas que querem perder peso, pois promovem a sensação de saciedade, oferecendo nutrientes para o bom funcionamento do organismo.

3 – Arroz integral é melhor que o arroz branco

Verdade: o arroz integral mantém em sua composição o farelo e o germe, que são retirados do arroz branco durante o processo de limpeza. Isso faz com que o arroz integral mantenha suas fibras e seus nutrientes preservados. Além disso, promove uma maior saciedade, devido a quantidade de fibras presentes e também possui um índice glicêmico menor que o do arroz branco.

4 – Arroz branco engorda mais que o integral

Mito: em termos de calorias, ambos têm quase a mesma quantidade. Em 100 g de arroz branco cozido há 128 Kcal, já em 100 g de arroz integral cozido são 124 Kcal (FONTE: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4 Edição – 2011). Porém, como já falado anteriormente, o arroz integral oferece mais nutrientes e tem maior quantidade de fibras, melhorando o funcionamento intestinal e do organismo como um todo.

5 – Todos os feijões são fontes de ferro e devem ser consumidos diariamente

Verdade: segundo o Guia Alimentar do Ministério da Saúde, deve-se comer feijão diariamente. O feijão é rico em proteínas vegetais, vitaminas e minerais como o ferro. Pertence ao grupo das leguminosas, podendo variar o uso com outros tipos de feijões, vagem, grão de bico, lentilha, ervilha e soja, por exemplo.

6 – Deixar o feijão de molho evita flatulências após o consumo

Verdade: o feijão e outras leguminosas possuem substâncias que chamamos de antinutrientes, que são fitatos, taninos, entre outros. Essas substâncias reduzem a absorção de nutrientes e dificultam a digestão dos mesmos, gerando gases e desconforto intestinal. Deixando o feijão de molho, fazendo a técnica do “remolho” como já se dizia antigamente, é essencial para reduzir essas substâncias antinutricionais e melhorar a absorção das proteínas, vitaminas e minerais desses alimentos, melhorando também todo o processo de digestão. Estudos mostram que pelo menos oito horas de remolho são essenciais, sendo ideal chegar até 24 horas, com até três trocas de água. Esse processo acelera o tempo de cocção também.

7 – Os benefícios nutricionais do feijão estão apenas nos grãos

Mito: porém, o caldo possui poucos benefícios quando comparado aos grãos, que são a principal fonte de nutrientes e de fibra do alimento. Quem gosta do caldo, o ideal é batê-lo com os grãos para se obter uma maior concentração de nutrientes do alimento, melhorando a saciedade, o trânsito intestinal e o funcionamento do organismo.

8 – Adicionar arroz e feijão no preparo de outras receitas mantém suas propriedades nutricionais

Verdade: pode se usar arroz e feijão para fazer diversas preparações. Como já falado, os dois combinados têm ainda mais propriedades. Deve-se atentar para não ocorrer uma interação entre nutrientes, evitando alimentos ricos em cálcio e cafeína no almoço e jantar.

Fonte: Atitudecom

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