Produtor de laranja muda percepção sob propriedade após Assistência Técnica e Gerencial
O produtor de laranja de Jerônimo Monteiro, Márcio Machado Cattem, comemora o aprendizado que teve ao ser atendido pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES), em parceria com o Incaper e a Associação dos produtores rurais do município. Seu Sítio Açudinho é bem diversificado: além dos mil pés de laranja das variedades Pera Mel, Valencia e Folha-Murcha, produz café conilon e cria gado de corte.
E foi para aprimorar o cultivo da laranja que Márcio recebeu acompanhamento de um técnico da ATeG por dois anos. Ele revela que começou a enxergar sua propriedade como negócio após o atendimento. Os pés de laranja plantados rendem 300 mil frutos por ano e, estes, junto ao café colhido são comercializados no próprio município e em regiões vizinhas.
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“A Assistência me ajudou no monitoramento da produção, além do controle de pragas e doenças. E agora acompanho os lucros e o que é gasto na propriedade anotando tudo em planilhas”
Márcio Machado Cattem – produtor rural
Para o produtor, o Sindicato Rural de Jerônimo Monteiro é um importante suporte para quem trabalha e vive do campo. Foi participando do Sindicato que conheceu o Sistema Faes / Senar-ES e já participou do treinamento sobre Operação e manutenção de roçadora, derriçadora e podadora de Café.
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Produtores da cadeia da fruticultura capixaba têm por meio do Senar-ES acesso à Assistência Técnica e Gerencial e capacitações gratuitas, que instruem os participantes a desenvolverem as culturas em suas propriedades com técnicas modernas.
Segundo o Incaper, são 1.358 hectares de área plantada e uma produção de 17.519 toneladas de laranjas no Espírito Santo.
A revitalização da produção de laranja em regiões tradicionais do sul do estado, principalmente em Jerônimo Monteiro, bem como a expansão dessa atividade como opção de diversificação nos municípios do Caparaó, ampliou as possibilidades do Espírito Santo para conter a grande evasão de recursos decorrentes das importações de laranja. Isso possibilitou que esses montantes fossem gerados internamente e revertidos para a sustentabilidade dos produtores rurais.
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