Brilho solar determina qualidade do café
Uma pesquisa realizada pela PhD em engenharia automática da Universidade Nacional da Colômbia (UNAL), Olga Lucía Ocampo López, apontou uma relação direta entre o brilho solar acumulado, o número de botões de flores e a produção de café. Outros fatores, entre eles, a densidade do plantio, temperatura do ar e do solo e disponibilidade de água, além da troca de oxigênio e dióxido de carbono das plantas também interferem na qualidade dos grãos.
Dentre as variáveis climáticas que influenciam a produtividade do café, foram analisadas a precipitação, temperatura, umidade relativa, vento, evapotranspiração, brilho e radiação solar. Além disso, foram contempladas a análise de cenários futuros de mudanças climáticas e a projeção de seus efeitos.
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Também foram avaliadas as alterações produzidas pelo fenômeno El Niño e os possíveis efeitos das mudanças climáticas no balanço hídrico e na produtividade do café, utilizando modelos de culturas úteis para avaliar e prever cenários, uma vez que incluem fatores climáticos e do solo, além de uma ampla gama de práticas de manejo que afetam a produção agrícola.
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“São usados para representar os processos fundamentais da produção vegetal, como a interceptação de radiação, fotossíntese e o ciclo da água ou nitrogênio; são modelos matemáticos que descrevem a interação entre o crescimento da cultura, a dinâmica do carbono e do nitrogênio no solo e os processos ambientais”, detalha a pesquisadora.
Cada região cafeeira possui um clima que leva a um comportamento específico da planta e determina sua produtividade. “A disponibilidade de água e energia solar desempenha um papel importante na produção e é necessária para o crescimento e desenvolvimento da planta”, completa Olga Lucía Ocampo López.
Fonte: Agrolink
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