Como inovar no setor mais importante do país?
O agronegócio sempre foi um dos pilares da economia e movimenta bilhões de reais, anualmente, puxando a economia brasileira. No entanto, em nenhum outro momento da história esse setor passou por inovações e desafios como agora, fazendo com que produtores, empresas e profissionais se atualizem e busquem entender e se reposicionar nesse novo cenário.
E inovações não param de acontecer, só para elencar algumas: animais saindo da cadeia de produção de proteína já é uma realidade no Vale do Silício; carne de verdade sem a necessidade de se matar animais, também. Novas formas de potencializar o plantio em espaços menores de terra e até modificação genética estão sendo desenvolvidas para enfrentar dois grandes desafios: alimentar 10 bilhões de pessoas nos próximos anos e potencializar espaços de terra cada vez mais limitados. Com isso, o agronegócio precisa se digitalizar e usar cada vez mais tecnologia, desde as mais simples e baratas até as mais complexas e caras.
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Entender, adaptar e desenvolver novas ideias é mais urgente do que se pensa. Famoso por empresas como Google, Apple e Microsoft, dentre tantas outras, o Vale do Silício nos EUA, com uma área menor do que a cidade de São Paulo, conseguiu com tecnologia de ponta, startups disruptivas e processos inovadores, revolucionar a agricultura na Califórnia movimentando impressionantes 100 bilhões de dólares só no último ano.
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Para que não percamos o bonde da história, mais do que nunca todos os atores da cadeia do agronegócio brasileiro precisam se unir e de fato inovar. Ações isoladas e sem uma coordenação/orientação macro de órgãos governamentais e entidades do setor não nos levarão a surfar nesse novo patamar da indústria agro mundial.
Para tanto é fundamental estarmos unidos desde a base, seja através das associações, cooperativas, sindicatos e outras entidades do setor, pois somente assim, conseguiremos viabilizar técnica e economicamente a chegada das tecnologias para toda cadeia.