“Cooperativismo é a única saída para a humanidade”
Julio Huber
Em recente palestra realizada no Espírito Santo, o professor e filósofo Mario Sergio Cortella afirmou que, em uma sociedade marcada pelo individualismo e pela competitividade desenfreada, o cooperativismo aparece como um das formas sustentáveis para a manutenção de um relacionamento saudável entre as pessoas,na busca por objetivos em comum.
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Autor de vários títulos sobre comportamento humano e questões sociais na atualidade, Cortella afirmou que “o cooperativismo é a única saída para a humanidade”. O professor falou sobre a importância da responsabilidade social nas organizações para empresários de Venda Nova do Imigrante e região, a convite do Sicoob Sul-Serrano.
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Ele ainda destacou a importância da união como fator vital para a conquista de resultados duradouros e sustentáveis nos negócios e na vida em sociedade. “Eu acho que uma das coisas que a gente deve formar, especialmente nas crianças e depois nos adultos, é a percepção de que na vida a regra jamais deve ser cada um por si e Deus por todos. Tem quer ser um por todos e todos por um”, destacou.
Ele comentou ainda, como o cooperativismo pode contribuir para a transformação da sociedade. “O cooperativismo é a única alternativa que nós temos para não desagregar o conjunto da humanidade. Há muitas sociedades que são cooperativas, porém não há janelas para o termo cooperativismo. Eu conheço muitas comunidades – especialmente em nações indígenas no Brasil ou mesmo em grupos na África, nas sociedades tribais – que têm uma vida cooperativada, sem que haja o conceito formal ou a necessidade de organização de uma estrutura”, disse.
Segundo Cortella, o cooperativismo não é isento de questões, problemas e turbulências. “Mas, tal como disse Churchill, que a democracia é o pior dos modos de governo, exceto todos os outros, nós também podemos dizer que o cooperativismo é a pior forma de trabalho em conjunto, exceto todas as outras”.
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