Empresário acredita que produção de tilápia pode ultrapassar a de frangos e suínos
Foto: Freepik
“O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia – atrás apenas da China, da Indonésia e do Egito. Produzimos cerca de 600 mil toneladas por ano. Em 2022, a aquicultura ultrapassou a produção de pesca por captura. Esses fatos nos levam a crer que, em 25 anos, a aquicultura poderá produzir mais do que frangos e suínos”, afirmou Mario Sergio Cutait, diretor e acionista do Grupo MCassab Nutrição e Saúde Animal, e proprietário da Fider Pescados, no Salão Internacional da Proteína Animal (SIAVS), em São Paulo (SP).
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Durante painel sobre o futuro das proteínas animais, Cutait ressaltou que a tilápia tem todas as condições para se tornar a próxima força da proteína brasileira. E ele disse que os motivos são vários. “O Brasil conta com mais de 5 milhões de hectares de reservatórios de água doce e tem produção abundante de grãos. Além disso, o clima é favorável e há crescente demanda do mercado interno e externo. A produção de peixes de cultivo deve aumentar 10% ao ano até 2032”, destaca o empresário.
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Segundo ele, a tilápia está trilhando o mesmo caminho do frango 50 anos atrás. “E, melhor ainda, nós temos logística para exportar filé fresco por via aérea para os Estados Unidos, o maior consumidor de tilápia do mundo. É indiscutível, também, o melhoramento genético e nutricional da espécie, o que proporciona ganhos periódicos de produtividade. Sem contar a produção com sustentabilidade, característica do nosso país”, complementa Mario Sergio Cutait.
O diretor do Grupo MCassab também mostrou no evento os motivos que impulsionam a produção da Fider. “A empresa produz 10 mil toneladas de tilápia por ano em sua moderna unidade de processamento de Rifaina (SP). Além disso, tem uma Área de Preservação Permanente (APP) com diversas espécies em risco de extinção. A Fider combina produção com preservação e está moldando o futuro da piscicultura no país”, finaliza Cutait.
Fonte: Texto Comunicação
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